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Polícia Civil indicia advogado que se matriculou em escola para atrair adolescentes para prostituição

No dia 17/08, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente – DPCA – de Uruguaiana, coordenada pelo Delegado Nilson de Carvalho, remeteu ao Poder Judiciário inquérito instaurado para apurar o crime de exploração sexual de adolescentes, concluindo pelo indiciamento do investigado, um advogado de 60 anos de idade.

Segundo as investigações, o suspeito atraía adolescentes sob o pretexto de oferecer trabalho de limpeza em sua residência. Algumas vítimas, adolescentes de baixa condição econômica, aceitavam o trabalho oferecido e compareciam até a residência do investigado.

No local, o investigado oferecia dinheiro e presentes para as adolescentes para poder tocar no corpo das menores, obter favores sexuais e para que as adolescentes fizessem videochamadas nuas. Três vítimas foram identificadas, as quais possuíam na época dos fatos 14, 16 e 17 anos de idade. Uma outra vítima, de 18 anos de idade, relatou que foi molestada sexualmente pelo investigado.

Além disso, a investigação apurou que o homem, no ano de 2019, quando já era advogado, omitiu essa informação e se matriculou em uma escola estadual na modalidade de Ensino de Jovens e Adultos – EJA, com a intenção de se aproximar de possíveis vítimas adolescentes. Na ocasião, o homem declarou que possuía apenas o ensino fundamental incompleto e foi matriculado na escola, frequentando as aulas nos anos de 2019 e 2020.

A Polícia Civil representou pela prisão do advogado, mas o Poder Judiciário indeferiu a medida, aplicando ao investigado a obrigação de não se aproximar das vítimas e de menores de 18 anos que não sejam parentes dele.

O investigado não possuía antecedentes, mas agora foi indiciado pelos crimes de estupro, com pena de 6 a 10 anos de prisão, e por exploração sexual de adolescente, que possui pena de 4 a 10 anos.

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