NOTA OFICIAL – Serviço de Alta Complexidade do Hospital da Santa Casa de Caridade de Uruguaiana

Hospital Santa Casa de Caridade

– NOTA OFICIAL – Serviço de Alta Complexidade do Hospital da Santa Casa de Caridade de Uruguaiana

Na campanha eleitoral de 2012, assumimos o compromisso de que, uma vez eleitos, envidaríamos esforços para que todos os setores do Hospital Santa Casa de Caridade voltassem a funcionar na plenitude.

Tal compromisso está sendo cumprido.

Contratamos a administradora de Empresas e coordenadora do Serviço de Alta Complexidade em Cardiologia do Hospital de Caridade de Ijuí, Paula de Paula Rodrigues, para elaboração do Projeto Organizacional de Implantação de análoga unidade – o nosso HCor.

Nossa única orientação à mencionada profissional foi de que o serviço deveria ser projetado para funcionar com a mais alta qualidade técnica e remunerar os profissionais médicos da melhor forma possível dentro dos parâmetros do Sistema Único de Saúde – SUS, que projeta faturamento de R$ 3.118.258,65 (três milhões, cento e dezoito mil, duzentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e cinco centavos), por ano.

Na noite de ontem (06/6), às 19h30, nas dependências destinadas ao funcionamento do Serviço de Alta Complexidade em Cardiologia, reunimo-nos com todos os médicos cardiologistas de Uruguaiana a fim de apresentar-lhes a proposta financeira.

Estiveram presentes: Paulo Henrique Inda, presidente da Comissão Gestora da Santa Casa de Caridade, José Victorio Moccelin, diretor Técnico, Luiz Antônio Marty, diretor Clínico (e cardiologista), Geovane Cravo, diretor Administrativo, Saionara Marques dos Santos, secretária Municipal de Saúde, e os cardiologistas Carlos Eduardo da Maia, Césaro Biscaíno Rodrigues, Fábio Marcant da Motta, João Pedro Goulart de Oliveira, José Alfeu Freitas, José Luiz Salgueiro Saldanha e Maria Amélia Hoshhegger.
Portanto. apresentamos a proposta financeira, em primeira mão, aos profissionais de Uruguaiana.

E não lhes exigimos nenhuma condição para a adesão ao serviço. Basta ter a habilitação técnica necessária: ser cardiologista. Não há qualquer restrição a qualquer profissional.

Para nós, os processos judiciais com que o grupo de médicos litiga contra o Município não impedem que os referidos profissionais possam aderir ao serviço. Se o nosso Município, ou a nossa Santa Casa, vierem a ser responsabilizados por ações pretéritas, arcaremos com os custos, sem problemas – como sempre Uruguaiana fez. Mas entendemos que isso não pode ser impedimento à ativação do serviço. O nosso espírito é de entendimento. É de pacificação. Todavia, nossa decisão é de que deve funcionar dentro dos parâmetros do SUS. Para atender os mais pobres e para que o Município não tenha que tirar recursos de outras áreas para manter a unidade.

Esperamos que os profissionais chamados estejam imbuídos do mesmo espírito da atual administração.

Uruguaiana/RS, 07 de junho de 2013.

Luiz Augusto Schneider – Prefeito Municipal.