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Reunião de trabalho com o secretário de Segurança Pública do Estado
Diante do quadro crescente nos índices de violência e falta de segurança no entorno do Porto Seco de Uruguaiana, considerado o maior da América Latina, representantes de diversas entidades com sede no município (Câmara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana, Sindilojas, CONSEPRO, Ordem dos Advogados do Brasil/Subsecção Uruguaiana, SINDIMERCOSUL, Associação Brasileira de Transportes Internacionais, SETAL, ELOG, América Latina Logística, SETCERGS, Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Rio Grande do Sul, Associação Comercial e Industrial de Uruguaiana, Sindicato dos Bares, Restaurantes e Similares de Uruguaiana, Fórum de Desenvolvimento de Uruguaiana, Associação dos Administradores de Uruguaiana, Gabinete de Gestão Integrada) e integrantes do Executivo Municipal, Câmara de Vereadores, Polícia Civil, Exército Brasileiro, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal e Brigada Militar a cerca de dois meses estão sendo desenvolvidas reuniões para buscar soluções para o tema.
O problema atualmente chega a um patamar de tal gravidade que inúmeras empresas que operam no comércio exterior já evitam passar cargas de alto valor agregado pela Ponte Internacional de Uruguaiana. Pontos mais seguros de passagem estão sendo escolhidos. A situação gerou a abertura de um debate entre as principais entidades do município, pois prejuízos acumulados e o consequente desemprego crescem a cada momento.
A situação é tão grave de falta de policiamento e do número expressivo de ataques de bandidos na área, que os próprios usuários do sistema, preocupados com o índice de violência nas proximidades da zona alfandegada, decidiram por um posicionamento extremo de contratar segurança privada para realizar a segurança de rotas que margeiam o Porto Seco.
Mesmo sendo o município considerado um ponto de referência em qualidade de atendimento, pela especialização dos quadros dos operadores do comércio exterior em todas as escalas, os dados negativos atrelados às falhas de seu sistema de segurança são catastróficos. Com a onda de insegurança e sem garantias de resolução para o problema, a situação se agrava a cada dia que passa pela opção de passagem por outros portos, gerando prejuízos incalculáveis para todos os operadores da cadeia produtiva de serviços.
Considerando o exposto acima, a delegação representativa de Uruguaiana, busca através deste contato direto com a Secretaria de Estado da Segurança Pública, respostas positivas quanto às necessidades urgentes da principal cidade da fronteira oeste do Rio Grande do Sul.
São pleitos desta comitiva:
1) Ser assegurado pela Secretaria de Segurança Pública, um aumento no contingente de policiais atuantes em Uruguaiana. Hoje, o quadro é muito aquém das necessidades locais;
2) Garantia da Secretaria de Segurança Pública do Estado, um melhor atendimento no entorno do maior Porto Seco da América Latina, possibilitando desta forma maior segurança para os trabalhadores que dependem do comércio e do transporte internacional para manterem-se na atividade produtiva;
3) Estudo por parte da Secretaria de Segurança Pública da possibilidade de direcionar à principal cidade do Oeste do Estado um comando regional da Brigada Militar, hoje muito distante de Uruguaiana;
4) Dentro deste estudo, também viabilizar a instalação em Uruguaiana de uma regional de Polícia, estabelecendo como ideia para a solução deste problema, a criação de outras delegacias de polícia civil em Alegrete;
5) É projeto, há muito tempo, a instalação de uma equipe do Instituto Geral de Perícias (IGP) em Uruguaiana, o que deve gerar em caso de confirmação, uma melhoria substancial no atendimento aos casos que ocorrem no município e necessitam da presença dos técnicos especialistas nos levantamentos de informações quanto a acidentes e crimes. Inclusive uma sala no Hospital da Santa Casa de Caridade de Uruguaiana já estaria especialmente preparada para atender essa demanda;