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RGE encontrou mais de 700 ligações irregulares de energia em Uruguaiana no ano passado
Durante o ano de 2019, as equipes de fiscalização da RGE realizaram 2.087 inspeções para combater fraudes e furtos de energia no município de Uruguaiana. Nestas operações foram detectadas 711 ligações irregulares, correspondendo a 34% do total. A energia recuperada, somente em Uruguaiana, chega a 6.796,58 MWh, o suficiente para abastecer 3.775 residências por um ano, levando em consideração um consumo médio de 150 kWh ao mês para cada residência.
O combate às fraudes nas ligações de energia é contínuo nas distribuidoras do Grupo CPFL, incluindo a RGE. Em toda área de concessão da empresa foram detectadas 23,3 mi ligações irregulares em operações realizadas durante o ano de 2019 a partir de 133 mil mil inspeções realizadas. A energia recuperada nestas ações chega a 53.337,09 MWh, o suficiente para abastecer 29 mil residências por um ano – o equivalente a cidades como Esteio, Alegrete e Farroupilha.
As inspeções são realizadas a fim de evitar problemas na rede de distribuição de energia e garantir a segurança da população. A prática mais comum entre as irregularidades encontradas é a ligação direta na rede para o furto de energia, prática conhecida como “gato”. Em muitos locais, as equipes também identificam fraudes nos medidores. Com isso, apenas parte da energia consumida passa pelo leitor e a conta de luz não corresponderá ao que realmente foi consumido.
As fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal e a pena pode variar de um a quatro anos de detenção. Em 2019, 70 pessoas foram presas em flagrante em operações realizadas pela RGE em parceria com a Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio e Serviços Delegados, da Polícia Civil, e a Brigada Militar.
Segundo o gerente de Serviços de Recuperação de Energia da RGE, Danillo Ferreira Lelis, uma vez identificada uma fraude de energia, a distribuidora também cobra os valores retroativos referentes ao período em que ocorreu o furto. “As inspeções e as cobranças realizadas são uma questão de segurança e de justiça. Segurança porque uma ligação irregular de energia pode colocar todo o sistema de distribuição em risco e traz insegurança à população. Justiça porque os clientes regulares acabam pagando parte da conta dessa energia consumida irregularmente”, destaca Lelis.